Quem diria...

Acho que agora estou feliz com a escola do Henry... Finalmente ele está indo à escola para BRINCAR, e não pra ser precocemente alfabetizado, como vinha acontecendo na escola anterior... Finalmente ele tem parquinho TODOS os dias, isso é um ótimo sinal pra mim, já que ano passado ele ia ao parquinho 1 vez na semana - isso aos 4 anos!!! Na minha modesta opinião, criança tem que brincar, não ficar trancado dentro de uma sala sentadinho a tarde toda, como um mini-adulto, cobrindo pontilhado, acompanhando apostilas, copiando letras sem nem saber pra que elas servem... Fico feliz quando pergunto a ele se ele aprendeu alguma letra, algum número, e ele me responde que não, mas responde que sim quando pergunto se foi no parque, se brincou bastante, me conta a história que a profe contou, os brinquedos com os quais brincou na sala... Afinal, ele vai ter muito tempo ainda pra ficar sentado estudando, fazendo lição de casa... Já a parte mais gostosa da infância - as brincadeiras - , essa não volta mais...

Sim, eu já fui uma mãe que achava lindo o filho levar lição pra casa aos 3 anos, que sabia escrever todas as letras aos 4, etc... Claro que dá um orgulho danado na gente, saber que nosso filho é esperto, inteligente, bem estimulado... Mas nada me deixa mais feliz do que saber que meu filho tá indo pra escola pra BRINCAR, se divertir, fazer amigos, sem pressa e sem pressão pra aprender algo que, na verdade, ele só tem que aprender bem mais pra frente... E que esse tempo delicioso que é a infância, não tá sendo perdido ficando trancado dentro de uma sala-de-aula o tempo todo...

Últimas da Mannu...

Dia desses, eu e as crianças saindo do Shopping, Manoella me pergunta:
- Mãe, você compra (sei lá o que)?
- Ah, filha, a mamãe não tem dinheiro agora!
- Ah, ué, você passa o cartão!

kkkkkkkkkkkk Com 2 anos falando isso, imagino com 18... kkkkkkkkk

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Ela, na cozinha, agora há pouco, deitou no chão em cima de uma boneca, e colocou outra por cima dela, me chamou e disse:
- Mãe, olha o pão com salsicha...

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Ainda agora, eu conversando com eles sobre o vovô Décio (meu papi querido que tá no céu), Manoella vira pra mim e diz:
- Mãe, agora eu tenho medo do vovô Décio que virou lua...
- kkkkkkkkkkk Não, filha, ele não virou lua, ele virou estrelinha!!!
Pouco depois, ela continua com o assunto:
- Mãe, o vovô Décio quase virou monstro?

hahahaha Que imaginação tem essa menina!!!! E lá vou eu mostrar a foto do vovôzinho, e falar o quanto ele era bom, e que de monstro nada tinha, pelo contrário, é o nosso anjo no céu agora... Nosso anjo que faria 65 anos esse mês, e que há quase 15 anos foi viver no céu, virou uma estrelinha olhando por nós!!!! Tenho certeza que meus pequenos iriam amar o vovô Décio, e que ele os amaria igualmente!

Teste da Violência Obstétrica - Dia Internacional da Mulher - Blogagem Coletiva

Hoje meu post é por uma boa causa. Há 2 anos e 5 meses tive meu tão sonhado parto normal. Apesar das intercorrências (uso de fórceps, necessidade de episiotomia, pós-parto meio 'traumático'), realizei aquele sonho que eu carregava desde a primeira gravidez, e que não foi possível pois o meu "pequeno", de 4,790 kgs não encaixou... Apesar dessas intercorrências, nada foi pior pra mim do que o modo como fui tratada pela 'obstetra' que me atendeu primeiramente (Maria Beatriz Pirai de Oliveira - graças a Deus o plantão dela acabou pouco antes da minha pequena nascer, e a obstetra que chegou (Beatriz Helena Purim de Azevedo) foi maravilhosa, de verdade acho que graças a ela minha filha nasceu tão bem, mesmo tendo que ser tirada com o fórceps)... Não gosto nem de lembrar o quão mal fui tratada por essa primeira obstetra nada humanizada, que numa das minhas contrações me olhou brava quando tentei me segurar nela, tirou seu braço e disse: "não segure em mim!", me mandou não gritar, etc... Além de ter tirado minha sogra (que é enfermeira do hospital) da sala de pré-parto, dizendo que ela estava atrapalhando, sendo que era ela quem estava me apoiando, me dando força, me deixando segurar sua mão (aliás, apertar, coitada, qse arranquei seus dedos fora em minhas contrações), já que meu marido não pode entrar comigo pois não tínhamos ainda levado a autorização para o diretor do hospital assinar - aliás eu ia levar naquele dia, mas minha pequena resolveu não esperar... rs Enfim, não indico pra ninguém essa tal médica, pois me constrangeu, me senti humilhada, como se eu fosse só 'mais uma' ali, dando à luz, como se eu fosse culpada por alguma coisa, sabe, tipo aquelas que dizem: "na hora de fazer não doeu, né?!"... Por isso tudo que passei, estou participando dessa blogagem coletiva para, de alguma forma, ajudar às mulheres que ainda terão seus tão sonhados partos, para que não precisem passar por isso que passei, que tenham o direito de ter seus filhos sendo tratadas com dignidade, com humanidade, pra que esse momento seja realmente especial, e fique marcado na lembrança como um momento lindo, e não traumático!

Ao pé da letra!

Henry, meu pequeno Paleontólogo, ensinando à irmã sobre os dinos:
- Mannu, eu duvido que você fale "giganotossauro" direitinho...
Manoella responde:
- "kncfjdsndskmcstossauro direitinho"...

kkkkkkk   Essa menina leva tudo ao pé da letra...

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Agora há pouco, Manoella estava com medo das "formas" que aparecem dançando no Mister Maker (programa do Discovery Kids). Henry tentou acalmá-la:
- Mannu, isso não é de verdade! Tem moço lá dentro...
E completou, baixinho:
- Eu acho...

Eu, da cozinha, morri de rir. Ele ouviu e quis confirmar sua suspeita, me perguntando:
- Tem moço lá dentro???

Hahahahaha São essas pérolas que me fazem esquecer os momentos estressantes do dia... rs